quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Cervejinha com gelo pode evitar ressaca

O Brasil enfrenta altas temperaturas. Para combater o calor, um dos recursos mais usado pelos brasileiros é tomar uma “cervejinha” no fim do dia e nos finais de semana. Mas, é preciso tomar cuidado com o consumo de bebidas alcoólicas.

As bebidas alcoólicas, assim como as altas temperaturas, são vasodilatadoras e hormônio diuréticas, o que provoca aumento do suor e da urina, podendo levar à desidratação. O álcool não mata a sede, mas pode ser consumido se intercalado com outras bebidas, como água, sucos naturais e refrigerante.

No caso da "cervejinha", uma boa alternativa é colocar gelo no copo, tornando-a mais saudável e evitando a ressaca do dia seguinte. Bebidas geladas, para quem não tem sensibilidade, fazem bem à saúde e ajudam o organismo a se defender da alta temperatura.

No calor, as pessoas devem aumentar o consumo de líquidos. A primeira opção deve ser a água. A segunda, as bebidas isotônicas com sódio e potássio, elementos químicos que também são eliminados pelo suor. Em seguida, sucos naturais, que trazem os benefícios das vitaminas. Finalmente, refrigerantes, que apesar de refrescar, em geral, são calóricos e não agregam benefícios ao organismo.

Está errado acreditar que o calor provoca diarréia. Em geral, é desencadeada pela ingestão de alimentos contaminados, por doenças inflamatórias e também pelo consumo excessivo de bebida alcoólica.

Também é importante lavar com água e secar com papel a borda da latinha de cerveja porque pode estar mal higienizada e contaminada.

Quando uma pessoa sente-se mal, tem queda de pressão, ou desmaia, deve-se colocá-la deitada no chão de lado, para não aspirar o vômito, levantar as pernas, facilitando o fluxo sangüíneo, e chamar o socorro médico. É um erro dar azeitona, sal, água e sentá-la com a cabeça abaixada. Apesar de serem práticas conhecidas podem complicar a situação.

Por: Dr. Abrão José Cury Jr., diretor da Regional da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, médico assistente da Universidade Federal de São Paulo e cardiologista do Hospital do Coração